Conheça Itaúna...

segunda-feira, 2 de junho de 2008

São Gonçalo tem vulcão

Maciço de Itaúna – Vulcão

A história geológica dessa região se inicia com a formação de rochas gnaissicas, que constituem todos os morros mais baixos em torno do Maciço de Itaúna. Os minerais que constituem essas rochas permitem dizer que elas se formaram à grandes profundidades, em torno de 15 a 20km e, existente aproximadamente há 600 milhões de anos. Sob a ação de agentes intempéricos (chuvas, ventos e rios), foi sendo lentamente erodida, que já havia arrasado cadeias de montanhas, fazendo com que esta região estivesse aplainada.

A atividade vulcânica do Maciço de Itaúna começou há 68 milhões de anos, com a formação de sienitos (rocha clara grosseira, que ocorre no maciço), continuou há 60 milhões de anos, com a formação dos fonolitos (rocha escura, que ocorre no topo do maciço) e, terminou há 50 milhões de anos com a formação dos microsienitos (sienitos finos), que ocorrem na subida do maciço, que só encontram similares no maciço do Mendanha – Município de Nova Iguaçu, e a existência de remanescentes de Mata Atlântica.

Os abalos sísmicos (terremotos), de pequena intensidade (abaixo de 4.0 pontos da Escala Richter), que ocorrem na Região Sudeste do Brasil, parecem estar associadas a acomodações remanescentes do grande tectonismo ocorrido anos atrás. Em 1967, ocorreu esses abalos no epicentro de São Gonçalo, que são na sua maior parte, imperceptíveis ao homem.

Com aproximadamente 300 metros de altura e possuindo as melhores condições climáticas e térmicas do Estado do Rio de Janeiro, ideal para a prática de Vôo livre, mormente parapente. Os saltos do maciço permitem que os esportistas ganhem altitude em pouco tempo e destacando como melhor segundo os melhores atletas. Desta forma, o local é visitado por praticantes de cidade vizinhas como Niterói, Rio de janeiro, Rio Bonito, Itaboraí e Maricá.

Com aproximadamente 300 metros de altura, o Maciço de Itaúna, que teve uma atividade vulcânica iniciada há 68 milhões de anos, possui as melhores condições climáticas e térmicas do Estado, ideais para a prática do vôo livre, principalmente parapente.

Os saltos de parapente no Maciço de Itaúna, permitem que os esportistas atinjam grandes altitudes em pouco tempo, devido à qualidade de suas térmicas, que se formam periodicamente em torno da rocha, proporcionando assim a excelente performance dos esportistas que visitam o local, oriundos de diversos lugares do Brasil.

Com a abertura da estrada que viabiliza a chegada dos veículos ao cume do Maciço, será privilégio dos visitantes também conhecer as futuras instalações do projeto eco-científico no local, que é de relevante interesse ambiental, sendo pleitiada a criação de uma Unidade de Conservação de acordo com a respectiva lei federal. Durante os finais de semana estima-se uma demanda de aproximadamente 250 pessoas. Vislumbrando ainda a possibilidade de sediar etapas do campeonato estadual e brasileiro de parapente ainda no ano de 2006, o que aumentaria esta demanda em 400%, envolvendo turistas, esportistas e imprensa de todo o país.

No ponto mais alto do Maciço, pode-se apreciar a vista panorâmica da Serra dos Órgãos, onde destaca-se o Dedo de Deus, abaixo, ao fundo da Baía de Guanabra, mostra a beleza dos manguezais da APA (Área de Proteção Ambiental) de Guapimirim. Avistam-se ainda o Cristo Redentor e todo o Maciço da Floresta da Tijuca, o Pão de Açúcar, a Ponte Rio-Niterói e a BR-101.

Avista-se do cume da montanha também, o imponente São Gonçalo Shopping e o Alto do Gaia, o ponto mais alto do Município. Fechando assim um ângulo de 360 graus de uma panorâmica da cidade de São Gonçalo.

6 comentários:

Anônimo disse...

O Morro de Itaúna foi comprovado científicamente que NÃO é um vulcão através de artigo publicado em periódico da geologia em 2008. Portanto, nas comunidades científicas, não há vulcão em São Gonçalo. Verifique o fato com o artigo publicado: http://jasper.rc.unesp.br/revistageociencias/27_1/Art 3_Motoki_Ingles_Color.pdf

Anônimo disse...

"Bomba vulcânica ou crasto maciço ?

No maciço Mendanha, Nova Iguaçu e maciço Itaúna, São Gonçalo, ambos do Estado do Rio de Janeiro, surgiram as hipóteses da suposta existência de vulcões extintos que eram ativos na época da extinção de dinossauros. Um dos importantes argumentos dessa hipótese foi presença de "bomba vulcânica". No caso da ocorrência de Nova Iguaçu, houve informações de "spatter", "escória", "pillow" e "bomba de crosta-de-pão".
As pesquisas geológicas recentes [1] revelaram que os objetos consideradas como "bombas vulcânicas" não têm estrutura porosa, como deveriam estar. Esses clastos são de estrutura maciça, com núcleo intacto. Isto é, esses não são bombas vulcânicas, mas sim, clastos traquíticos da brecha vulcânica. A intemperizada desses clastos apresentam forte efeito de case hardening, demonstrando típica estrutura pseudovesicular. Por isso, os clastos foram interpretados equivocadamente por trabalhos anteriores como bombas vulcânicas. A comprovação da inexistência de bombas vulcânicas inviabilizou a hipótese de vulcão."

fonte: Wikipédia

Alexandre Martins disse...

Segundo o geólogo André Ferrari, Phd em Geologia e professor da Universidade Federal Fluminense, o maciço de Itaúna conta com rochas magmáticas, resultantes de vulcanismo explosivo, que podem ser vistas na encosta dos morros. O vulcão já está extinto e não corre risco de voltar à ativa, mas o local pode se tornar um pólo de estudos geológicos e de turismo ecológico e científico. A área conta ainda com resquícios de Mata Atlântica, justificando a proteção ambiental do local.
O tal "anônimo" deveria pesquisar mais e saber que NÃO há CERTEZA na comunidade científica sobre o fato por absoluto falta de pesquisa adequada.
O texto aludido não faz referência às rochas vulcânicas observadas na Praia de Boioua, na ilha de Itaóca, distante 30Km do local no mesmo município.

Anônimo disse...

Essa site era muito bom

Unknown disse...

Bom saber

Unknown disse...

Bom saber

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